Tabariu foi a terceira filha da família, confirmando o medo que a mãe sentiu durante a gravidez, de estar gerando mais uma menina. Ela começou a acreditar que tinha sido amaldiçoada pelo pajé, e não teria filhos homens como todos queriam. A maldição era uma vergonha, uma desgraça para toda a família. Logo após o parto, quando teve certeza de que era outra menina, a mãe voltou para a maloca sozinha, sinal de que tinha rejeitado a criança. Mas a criança não estava sozinha. Márcia, que trabalhava naquela tribo, cortou o cordão umbilical com a ajuda de outras índias, e levou a menina até onde a mãe estava. Disse que a menina era linda, e que gostaria de ficar com ela mas os outros índios permitiriam. As horas seguintes foram de choro, luta, esperança. Finalmente a mãe aceitou a filha, apesar de seus medos. Só começou a amamentá-la após o terceiro dia, mas hoje, ela é uma menina muitíssimo amada pela família e aceita pelo seu povo.
Seu pai diz que Tabariu é sua filha preferida, a mais bonita de todas.